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Passámos o fim-de-semana à deriva num tapete azul, de relvado em relvado. Uma jangada de dois metros por um e meio, com paragens na parte de trás da nossa casa e um pouco por todo o lado em
Regent's Park. Ainda não tínhamos visitado o parque, por ficar do outro lado da cidade e por não faltarem espaços verdes mais perto de nós. Conhecia-o apenas das longas descrições nos livros da Virginia Woolf, com as quais nos podemos orientar por Londres melhor do que com o
Google Maps ou o
Via Michelin. Estivémos ao lado de uma jovem família muçulmana, de mulher totalmente coberta e marido vestido de forma ocidentalizada, e mais tarde ao lado de uma rapariga em biquini, quase
topless. Por todo o lado famílias deitadas na relva e rapazes e raparigas a jogarem futebol, cricket ou rugby. Estivémos deitados no tapete azul, à sombra, e de vez em quando um dos miúdos aventurava-se no interminável e sereno aceano de relva.
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