sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Este livro que tenho agora na mão tem uma dedicatória de 1998 e foi-me oferecido por dois amigos. Há muito que eles deixaram de namorar e vivem mesmo em países diferentes. O livro, esse, já mudou pelo menos três vezes de casa, sempre a entrar e sair de caixotes sem nunca ser lido. Achei que tinha chegado a altura certa para o retirar da estante. É de Bruce Chatwin e chama-se O que Faço eu Aqui. A frase foi aparentemente retirada de Rimbaud, que a terá utilizado, em francês, numa viagem pela Etiópia. Mas a frase original terminava com um ponto de interrogação, o que lhe dava a forma de lamento. O título de Chatwin é apenas declarativo, de quem não espera, ou sequer quer, uma resposta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Caro Tiago:
Um náufrago, que até pergunta subtilmente "o que faço aqui", precisa de tudo menos de mensagens em garrafas transviadas como esta. Serve a presente para dizer como gosto de frequentar este blogue e que muito apreciei os versos de Livre Arbítrio. Aproveito para divulgar um sítio meu, para ser visitado ou prudentemente evitado. Fica aqui:
http://subito-jmts.blogspot.com/
Um abraço,
José Manuel T. S.
José Manuel, é sempre bom receber mensagens em garrafas, especialmente de quem já não vemos há quase dez anos. Assim, vamo-nos pelo menos lendo, com mais assiduidade. Já visitei o blogue, gostei e adicionei aos favoritos. Pude comprovar que os poemas continuam muito fotográficos e as fotografias muito poéticas. Um abraço.
Enviar um comentário