sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

The knights who say «Ni»

A experiência de estar numa sala de cinema escura, anónimo entre estranhos, é insubstituível. Mas por vezes temos de contentar-nos com prazeres menores e, por isso, inscrevi-me no Lovefilm. Não sei se existe em outros países, mas é um sistema de aluguer de filmes que combina a Internet e os correios de sua majestade. Pagamos uma quantia fixa por mês, escolhemos uma lista de filmes no site e os dvds chegam-nos por correio passado pouco tempo. Podemos levar o tempo que quisermos a vê-los e, depois, fechamos o envelope de resposta paga e colocamo-lo em qualquer marco do correio. Passados alguns dias, recebemos os filmes seguintes da nossa lista. Para além de tudo o mais, a vantagem é que tem sessenta e cinco mil filmes e séries para escolha. É possível encontrar filmes de todas as décadas e categorias. A nossa lista tem coisas como As Tears Go By (Wong Kar-Wai), Broken Embraces (Almodóvar), Revolutionary Road (Sam Mendes) e Paris Nous Appartient (Jacques Rivette). Ontem à noite vimos The Holy Grail, dos Monty Python. Já conhecia partes do filme, dividido em sketchs (como o que dá o título a este post), mas nunca o tinha visto do princípio ao fim. O único problema foi ter perdido algum tempo, no menu do dvd, a tentar retirar as legendas em sueco que aparecem no genérico inicial. Só ao fim de dez minutos percebi, com alguma vergonha, que fazem parte do filme original.

1 comentário:

Abel Cohen disse...

Foste vítima do alce...