segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pedalar sem mãos

No primeiro ano agimos como estranhos, no segundo como condutores alcoolizados. Sentimo-nos plenamente confiantes enquanto vamos cruzando linhas contínuas e atravessando sinais vermelhos. Sem uma vigília constante, os erros culturais e gramaticais sucedem-se sem que me aperceba. As pequenas conquistas acontecem quando me perguntam por uma ruela estreita do outro lado da cidade e sei indicar o caminho, que autocarro apanhar e o nome de uma pequena loja de antiguidades que existe numa transversal. É quase Outono e, ao fim de um ano, Londres deixou de ser apenas um mapa com nomes exóticos.

5 comentários:

larosita disse...

same here! sinto-me finalmente parte de Paris! :)

Joana disse...

Acho que vamos ter tantas saudades de Londres, que às vezes tenho a tentação de sugerir-te arranjarmos os dois um emprego e ficarmos por cá.

Mafalda disse...

Nós já imaginamos cenários para ficarmos na Holanda for ever and ever por isso deve ser mal geral...

Genebra disse...

Gosto muito de Genebra, mas confesso que não me imagino aqui o resto da minha vida. O mundo é grande, há muito que explorar.
Beijinhos
Ana

Marta Anico disse...

Olá Tiago!
O meu problema começa a ser o inverso. Já faço parte integrante de Madrid, também de Potes e, brevemente, de Logroño (a rua das tapas e dos vinos já está perfeitamente identificada, hehehe). O que sucede é que os erros gramaticais começam a verificar-se no idioma nativo!! Oh god, sou uma emigrante:)
Beijinhos
Marta