sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Regressei há quase duas semanas e ainda estou a fazer o habitual luto do Verão. A pele bronzeada e as fotografias são o que resta dos dias passados entre a toalha e o mar, a fazer construções de areia para os miúdos, ciclicamente destruídas pela rebentação. Trabalhos efémeros, sem objectivo definido, muito retemperadores. Construí dezenas de muralhas e de castelos sem qualquer sensação de tempo perdido, para depois os abandonar de repente, para dar um mergulho no mar, como uma civilização de foge apressada da invasão dos bárbaros deixando para trás ruas e edifícios vazios.

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